segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Nas mãos de uma mulher...


Recebido por e-mail

NADA FEZ QUANDO PODIA E AGORA QUER PODER MAIS

ORGANIZAÇÃO:
Carlos Lira

CRIAÇÃO:
Carlos Lira
Bosco Lira
Régis Braga

COLABORAÇÃO:
Fernando Fernandes
Moisés Filho

1
O candidato tucano
Em crise de identidade
Buscou uma celebridade
Encontrou um americano
Do idioma anglicano
Trouxe frases imortais
Que soaram imorais
Para o povo que ouvia
Pois não fez quando podia
E agora quer poder mais

2
Se não fez quando podia
Quem me diz quando fará?
Minha casa edificar
Minha vida de alegria
A felicidadania
A nação forte, capaz
O PRESSAL, a Petrobrás
Vencerão de uma vez
Quem já pôde, nada fez
E agora quer poder mais

3
O homem do campo, sofrido
Desde sempre abandonado
Muito já sofreu calado
Pelo poder esquecido
Lula ouviu seu gemido
Foi às Minas e Energia
A noite tornou-se dia
Dilma apagou a vela
Serra prometeu na tela
Mas não fez quando podia

4
Nunca antes no Nordeste
Tanto projeto se viu
A nota do povo é mil
Pro Lula, cabra da peste!
A Dilma passou no teste
Comeu hambúrguer de bode
Leite de cabra com toddy
É gente da nossa gente
E o tucano somente
Não faz, não quer e não pode

5
Dever a banco estrangeiro
Era aflição nacional
Suíça, Cayman, Nassau
Levava todo o dinheiro
Até chegar um torneiro
Que disse: “Sai Satanás!
O FMI aqui jaz
Eu pago não dou calote
Wall Street, dance xote!”
Quem paga é que pode mais

6
O estudante carente
Sem livros poder comprar
Agora já pode ingressar
Na Faculdade decente
Sendo ele inteligente
Não vai dar um passo atrás
O ProUni satisfaz
O FIES fecha o pacote
Lula é rima, Dilma é mote
Quem fez é que pode mais

7
Lula e Dilma, o conjunto
Criou o Bolsa Família
Pintou casa, pôs mobília
No mundo virou assunto
Até Busch quis ler junto
A cartilha do ABC
Vendo o Brasil crescer
Disse Obama: esse é o cara!
Tucano ficou arara
Quem mais fez tem mais poder

8
O Ouro Negro jorrava
Lá pras bandas do oriente
Só depois é que a gente
Viu que aqui também dava
Um recado Deus mandava
Mas só recebe quem crê
Lobato, volte a escrever
Por aqui faço o que Posso
O PRESSAL agora é Nosso
Pode mais quem antes vê

9
Energia já produz
Tucuruí tem eclusa
A Dilma é a nossa musa
Nossa força, nossa luz
Mulher que a tudo conduz
Com firmeza e altivez
São tantas obras por mês
Imagine em quatro anos
Tô com pena dos tucanos
Puderam e perderam a vez

10
Dilma também é Pelé
Sabe chutar, fazer gol
Na eleição dá um show
Com a bola na mão ou no pé
No drible lembra Mané
Vai prá frente, vai prá traz
Na caneta ela é demais
Tem sentimento profundo
Nos trouxe a Copa do Mundo
Quem mais fez que possa mais

11
Minha Casa, Minha Vida
Minha alma, nossa gente
Quer ver família contente?
Dê a ela uma guarida
Cicatriza-se a ferida
De tempos coloniais
Senzala ninguém quer mais
Ninguém quer ver mais favela
Penso em Lula, penso nela
Quem mais fez que possa mais

12
Vai acabar a pilhéria
De um Nordeste ingrato e seco
Coroné vai pegar beco
Sem palanque na miséria
Falo de uma coisa séria
Falo com satisfação
Chegando a transposição
Nosso povo apaga a mágoa
Tucano se afoga n’água
Como eles mais poderão?

13
Do Oiapoque ao Chuí
Dos sertões às capitais
Dos Pampas aos Pantanais
O povo vai decidir
Que rumo o Brasil seguir?
Regredir ou avançar?
Crescer ou estagnar?
Já foi dado o veredito
Na estrela está escrito
É Lula aqui, Dilma lá

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