domingo, 19 de setembro de 2010

Senador Flexa no xilindró


Neste momento decisivo... memória curta NEM PENSAR!!!

FLEXA RIBEIRO - Senador pelo PSDB, foi preso em 2004 pela PF por fraudes em licitações. Surpreso? Então conheça um pouco mais do passado do nosso Senador.

Ismael Machado e Izael Marinho
Foto: Dida Sampaio/AE
BELÉM e MACAPÁ. A Polícia Federal prendeu ontem, numa operação batizada de Pororoca e realizada simultaneamente em quatro estados, 28 empresários e políticos acusados de montar uma quadrilha para fraudar licitações para grandes obras realizadas no Amapá. Entre os presos está o ex-senador Sebastião Rocha, candidato derrotado a prefeito de Macapá pelo PDT; o suplente de senador Fernando Flexa Ribeiro (PSDB), que em janeiro deverá assumir no Senado a vaga do prefeito eleito de Belém, Duciomar Costa; e o secretário de Obras de Macapá, Giovani Coleman de Queiroz.

Entre as acusações contra a quadrilha estão a fraude em 17 obras construídas com recursos federais. Todas as licitações teriam sido fraudadas. O valor total das obras chega a R$ 103 milhões. Só a construção do Porto de Santana, obra administrada atualmente pelo engenheiro Rodolfo dos Santos Juarez, um dos presos, tem orçamento de R$ 64 milhões. É a maior obra portuária em execução no país. O empresário amapaense Luiz Eduardo Pinheiro Corrêa, também preso, foi apontado como o chefe da quadrilha.

Segundo PF, fraudes ocorriam há dois anos

Segundo a Polícia Federal, o golpe das construtoras ocorria há mais de dois anos. Dezessete empresas estão envolvidas. As irregularidades eram cometidas sempre da mesma forma. Algumas empresas participavam das licitações no Amapá e aumentavam o valor das obras. Depois, as empresas retiravam-se do processo licitatório, beneficiando outras já combinadas anteriormente, num processo rotativo.

Segundo o delegado Tardelli Boaventura, da PF, que preside os inquéritos, as fraudes aconteciam na Comissão Permanente de Licitação (CPL) do governo do Amapá e das prefeituras de Macapá, Santana e Oiapoque, município localizado na fronteira com a Guiana Francesa. A CPL direcionava a execução das obras para empresas que faziam parte do esquema, como é o caso da Engeplan, do suplente de senador Fernando Flexa Ribeiro; da Método Engenharia EPG Contrução Ltda. (nota abaixo), de Eduardo Corrêa; e da Etecon Engenharia, do engenheiro Glauco Mauro Cei.

Estão envolvidos na fraude políticos, empresários e funcionários públicos de vários órgãos. Eles serão acusados de corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, tráfico de influência, peculato, prevaricação, usurpação de função pública e inserção de dados falsos em sistema de informações.

Ao todo, 160 homens da PF tinham de cumprir 30 mandados de prisão. Foram presas 15 pessoas em Macapá, três em Santana (AP), quatro em Brasília, duas em Belém e uma em Belo Horizonte. A PF investigava a organização há dois anos, a partir de denúncias contra o presidente da Comissão de Licitação de Santana, Rodolfo Juarez, que depois assumiu a direção da Companhia Docas de Santana.

Em Brasília, foram presos funcionários do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação, acusados de inserir dados falsos no Siafi, o sistema informatizado de gerenciamento do Orçamento da União, para tirar da lista negra do governo federal as prefeituras de municípios envolvidos na fraude.

Preso foi líder industrial no Pará

MACAPÁ E BELÉM. O empresário Fernando Flexa Ribeiro, que deverá assumir uma cadeira no Senado em janeiro na vaga do senador Duciomar Costa (PTB), já foi presidente da Federação das Indústrias do Pará. Dono da construtora Engeplan, acusada de envolvimento no esquema de fraudes, ele foi preso no início da manhã em Belém, quase ao mesmo tempo que outro empresário, Eduardo Boullosa, dono da construtora Habitare.

Flexa Ribeiro e Boullosa foram transferidos para Macapá, onde foram apresentados ao juiz federal Anselmo Silva, que decretou a prisão temporária dos empresários, e depois levados para o Complexo Penitenciário do Amapá (Copen). As prisões têm prazo de cinco dias, mas podem ser prorrogadas por mais cinco.

Diretor da prefeitura de Macapá também é preso

A lista de presos inclui ainda o diretor de Obras da prefeitura de Macapá, Elias Correia dos Santos, e vários funcionários de secretarias estaduais do Amapá. Foram expedidos quatro mandados de prisão no Pará. Os dois outros mandados não haviam sido cumpridos porque os empresários não foram encontrados. José Freire da Silva Ferreira, que estaria em Marabá, e o gerente comercial da construtora Queiroz Galvão, José Ivanildo Lopes, estaria em Brasília, segundo a PF.

Em Belo Horizonte, foi preso ontem o empresário Luís Eduardo Monteiro, de 53 anos, acusado de atuar como lobista da quadrilha em Brasília. Segundo a Polícia Federal, o intermediário das fraudes era o advogado e radialista Carlos Alberto Lima, já preso. As informações privilegiadas sobre as licitações, segundo a PF, eram repassadas por uma mulher chamada Vera de Jesus Pinheiro Corrêa. Entre as secretarias envolvidas nas irregularidades estão a de Saúde e de Transporte.

Fontes: [aqui], [aqui] & [aqui]
 
Em 2004, ano da prisão de Flexa Ribeiro (PSDB), Simão Jatene era o governador do Pará.

Eleições 2002. Jatene candidato a governador,
Duciomar Senador com Flexa suplente.
Foto: Site do senador Flexa.
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Atualizado em 20/09/10, às 14:58 horas

A senhora Daniela Penna, representante da Método Engenharia S/A, empresa de engenharia com atuação no Estado de São Paulo, após publicação deste post, manifestou interesse e apresentou razões para que o nosso Blog retificasse algumas informações.

A saber:

A/C Ilmo. Vereador Tom
Fone: (94) 9144.2529

São Paulo, 20 de setembro de 2010.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Gostaríamos de esclarecer que V.Sas. a imprensa e alguns órgãos do Pará têm publicado notícias nada abonadoras sobre a empresa Método Engenharia e Comércio Ltda., incluindo-se aquele publicada no dia 19.09.2010 no “site” http://tombonfim.blogspot.com/2010/09/senador-flexa-no-xilindro.html. Todavia, necessário frisar que a empresa Método Engenharia e Comércio Ltda. não possui qualquer tipo de relação com a Método Engenharia S/A, a qual atua em São Paulo e é reconhecida como uma das maiores e mais respeitadas empresas de engenharia do Brasil.

Em razão da confusão causada pela semelhante denominação social das empresas, no ano passado a Método Engenharia S/A ingressou com uma ação judicial contra a Método Engenharia e Comércio Lltda. a fim de exigir que esta deixasse de utilizar a denominação “Método” (Proc. 011697/2008 – 1ª VC Macapá/AP). Como resultado da referida medida judicial, a Método Engenharia e Comércio Ltda. deixará de utilizar a marca “Método”. Para mais informações sobre a Método Engenharia S/A, acesse: www.metodo.com.br.

Diante do exposto, solicitamos que V.Sas. substituam a denominação “Método Engenharia” por EPG Construção Ltda. (nova denominação social) e publiquem nota de esclarecimento (no mesma página em que a matéria foi divulgada) a fim de que sejam eliminadas eventuais dúvidas dos leitores em relação à Método Engenharia S/A, em especial pela semelhança das denominações sociais das empresas.

Avaliamos ser justo. Esclarecimentos feitos!
 
 

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