segunda-feira, 26 de abril de 2010

A privatização da Hidrelétrica de Tucuruí


No ano de 2000, portanto, no segundo mandato do apátrida tucano, Fernando Henrique Cardoso, esse era um tema que inquietava muita gente no Pará e no Brasil. Diante das resistências à privatização da UHE Tucuruí, que tinham à frente das mobilizações funcionários da Eletronorte e diversos movimentos populares, o insucesso foi certo.

O brake eleitoral de 2002, os mandatos do presidente Lula, os investimentos públicos nas estatais brasileiras, a força da imprensa nacional e uma presença mais forte dos trabalhadores nas decisões sobre o destino de parte do erário público, pelo menos num imaginário futurista, vêm prorrogando o retorno dos crimes de lesa-pátria e lesa-povo, típicos das privatizações arbitrárias.

Lembro bem, havia muita desconfiança sobre a veracidade da privatização da UHE Tucuruí. Alguns dissidentes da espécie tucana, como forma de amenizar o dano político que o PSDB vinha sofrendo, atribuíam ser esta notícia, baiúca de barbudo e de funcionário público folgado. Com a recuada do Governo Central e o consequente arrefecimento midiático a este tema, os “panos quentes” dos dissidentes alhures tomaram corpo de verdade, contudo, os bicos do tucano mor e do capital estrangeiro articulado para a farra de Tucuruí foram quebrados.

Para acessar a matéria “Comprador de Tucuruí deverá concluir as obras de expansão”, que foi publicada no O Estado de São Paulo, em 12 de junho de 2000, clique aqui.

ENQUETE

Para medir o clima de tranquilidade ou desconfiança, o blog apresenta uma enquete sobre o destino da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, tomando como referência o resultado das eleições gerais de outubro próximo. Participe!

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